Com o aumento de casos de Covid-19 e o surgimento da nova variante do coronavírus, a Ómicron, varias autarquias de Norte a Sul do país têm anunciado o cancelamento das festividades de passagem de ano - ou de parte delas.
Esta quinta-feira, Carlos Moedas descortinou um pouco daquilo que podem ser as restrições em Lisboa, em declarações à CNN Portugal.
O presidente da Câmara de Lisboa assegura que não haverá concertos na noite de 31 de dezembro, mas ainda está a ser estudado "se haverá ou não o fogo de artifício".
No Porto, foram cancelados "todos os festejos de rua, inclusivamente o fogo-de-artifício", previstos para o final de ano.
"Vamos evitar a concentração nas ruas por essa razão. Era nossa intenção fazer o fogo-de-artifício na praia, mas as circunstâncias são o que são e temos de nos ajustar”, justificou o autarca Rui Moreia.
Também o presidente da Câmara de Braga já anunciou que foram canceladas três iniciativas programadas para animar a quadra natalícia naquela cidade, devido à evolução da pandemia.
Trata-se do bolo-rei gigante, o "bananeiro da pequenada" e a fogueira de natal. "São iniciativas que suscitam aglomerados e que envolvem a retirada da máscara, pelo que achámos por bem cancelá-las, face à atual situação pandémica", referiu o autarca.
Já a Associação Comercial da Nazaré cancelou o programa de Natal naquele concelho do distrito de Leiria, após o parecer negativo da autoridade de saúde que desaconselhou eventos que promovessem a concentração de pessoas para evitar a propagação do corona vírus.
Denominado "Nazaré, Onda de Natal" o programa deveria aliar a animação de Natal às comemorações dos 10 anos da onda gigante surfada por Garrett McNamara em 2011.
A Sul, em Albufeira, em vez dos tradicionais festejos na Praia dos Pescadores, haverá fogo de artifício, mas de forma deslocalizada, em vários pontos do concelho, para evitar a concentração de pessoas.
Também no Algarve, Faro suspendeu as celebrações e nem sequer haverá fogo de artifício.
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