Detido em Portugal. Água lusa atraiçoa artista que falsificava arte
Fotografia de uma garrafa de água de uma marca portuguesa no Instagram levou as autoridades ao paradeiro de Christian Rosa, artista brasileiro que falsificava obras de Raymond Pettibon.
© Getty Images
País Christian Rosa
Foi graças a uma garrafa de água de marca portuguesa que as autoridades chegaram ao paradeiro de Christian Rosa, um artista brasileiro e austríaco que vivia entre Viena, na Áustria, e Los Angeles, nos EUA.
Helena Severin, mulher do artista que era procurado pelas autoridades por falsificar arte, publicou uma fotografia no Instagram e o pormenor da garrafa levou à descoberta de Christian, segundo avança o jornal Standart. O homem foi indiciado pelo Ministério Público de Nova Iorque em outubro e fugiu dos Estados Unidos em fevereiro, de acordo com investigadores do FBI.
"O Ministério dos Negócios Estrangeiros apenas confirma a detenção de um cidadão austríaco e o contacto da embaixada austríaca em Lisboa com as autoridades locais por motivos de proteção de dados", indica o mesmo jornal.
Christian Rosa é acusado pelo procurador dos EUA, Damian Williams, de ter enganado "compradores de arte contemporânea, vendendo-lhes pinturas falsificadas supostamente de Raymond Pettibon". A acusação indica que Christian "enganou compradores em centenas de milhares de dólares e arriscou o legado de um artista de Nova Iorque pelo seu esquema de falsificação".
O artista, de 43 anos, foi acusado de conspiração de fraude eletrónica e roubo de identidade agravado. As acusações de fraude eletrónica levam-no a arriscar uma pena máxima de prisão de 20 anos que se junta à acusação de roubo de identidade agravado, que acarreta uma pena obrigatória de dois anos de cadeia.
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