Em comunicado, a FPV refere que a reprovação, hoje, na especialidade, da coadoção de crianças por casais do mesmo sexo "foi uma vitória da democracia, da família e, sobretudo, das crianças portuguesas mais carenciadas", voltando a defender "a necessidade de um referendo sobre a parentalidade por pessoa do mesmo sexo".
A coadoção de crianças por casais homossexuais foi hoje chumbada na especialidade, com 112 votos contra, 4 abstenções e 107 votos a favor.
No comunicado, a Federação Portuguesa pela Vida sustenta que o chumbo do projeto-lei "põe fim à falsa questão da coadoção, mas abre a porta ao debate sobre a adoção por pessoas do mesmo sexo".
A FPV entende que, neste contexto, "o povo português tem o direito a pronunciar-se com o seu voto sobre qualquer alteração legal que viole o direito das crianças a um pai e a uma mãe", defendendo assim a realização de um referendo.