"Há três empresas interessadas em fazer estes testes e nós achamos que, quantos mais testes fizerem, mais a população está desperta, mais casos são conhecidos e mais prevenção haverá e, por isso, a Câmara disponibilizou-se para apoiar essas empresas", anunciou Fernando Ruas.
Assim, a partir de sexta-feira e "em consonância com a polícia municipal e a proteção civil municipal, haverá um 'drive thru', no Campo de Viriato", onde se realiza a Feira de São Mateus.
"Os outros dois centros ficam em locais estratégicos. Um aqui no centro da cidade e o outro em Jugueiros, na zona de maior afluência juvenil dada a concentração de bares, ali perto do Instituto Politécnico de Viseu", precisou.
Este apoio para a colocação dos centros de testagem em locais públicos, defendeu o autarca, "tem a ver com a evolução da situação epidemiológica em Viseu, que continua a aumentar nos últimos dias".
"Esta estratégia de testagem massiva dos cidadãos reveste-se de especial importância, uma vez que permitirá expandir a quantidade de locais para testagem da comunidade, contribuindo assim para a prevenção e segurança da população face ao contágio. E retira a pressão existente em laboratórios e outros serviços de saúde", justificou.
Fernando Ruas sublinhou ainda que ativou o plano municipal de emergência, em 30 de novembro, "antes de o Governo decretar o Estado de Calamidade" e, na altura, lembrou que ativou o plano quando havia no concelho 410 casos por 100.000 habitantes.
"Hoje temos 675 casos positivos por 100.000 habitantes. Portanto, vejam a evolução em meia dúzia de dias", reconheceu Fernando Ruas.
A covid-19 provocou pelo menos 5.278.777 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,22 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.610 pessoas e foram contabilizados 1.181.294 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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