A pandemia foi um dos temas debatidos no espaço semanal de Luís Marques Mendes, na SIC Notícias, onde o comentador revelou, este domingo, que "a União Europeia já encomendou vacinas que, ao que parece, são adaptadas às novas variantes". "É um bocadinho jogar na antecipação. É positivo", considerou.
Em Portugal, acrescentou, o "Ministério da Saúde também está a agir, prevenindo em vez de remediar: acionou 38 protocolos de colaboração, com o setor público e o setor social da Saúde, para garantir mais camas disponíveis nos hospitais".
O social-democrata reiterou ainda uma previsão que consta no relatório das 'Linhas Vermelhas' que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Ricardo Jorge (INSA) emitiram na passada sexta-feira. Prevê-se que "na próxima semana, ou seja, a semana do Natal, 50% dos casos de infeção em Portugal já sejam da responsabilidade da nova variante [Ómicron]", salientou Marques Mendes.
Recorde-se que, no boletim das referidas entidades, podia ler-se que a variante Delta (B.1.617.2) "foi a dominante em Portugal (>99% de frequência relativa) no período das semanas 47 e 48 (22 de novembro a 5 de dezembro)", acrescentando-se que "a monitorização em tempo real de casos prováveis da variante Ómicron - através da 'falha' na deteção do gene S -, aponta, no entanto, para um aumento acentuado da circulação desta variante nos últimos dias".
A DGS e o INSA vincaram ainda que a "proporção de casos estimada no dia 15 de dezembro foi de 21%, prevendo-se que esta variante se torne dominante (>50% dos casos) durante a próxima semana".
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