De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 699 amostras desde quinta-feira, com uma taxa de positividade global para o novo coronavírus de 16,3%.
O máximo anterior de novos casos diários tinha sido registado em 15 de setembro (122 novos infetados), segundo o histórico disponibilizado pelo Ministério da Saúde, mas já na quinta-feira o número de novos casos tinha disparado para 96 num dia.
Nas últimas 24 horas foram registados 82 novos casos de covid-19 só na cidade da Praia, ilha de Santiago, com uma taxa de positividade de 30,7%, tendo em conta as 267 amostras analisadas. Ainda na ilha de Santiago registaram-se novos infetados (dois) no município de Santa Catarina.
Foram também detetados novos casos de covid-19 nas ilhas da Boa Vista (nove), Sal (oito), São Vicente (sete), São Nicolau (três) e Santo Antão (três).
Foram dadas como recuperadas da doença 10 pessoas e manteve-se em 351 o acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19, além de 17 por causas externas, desde o início da pandemia.
Cabo Verde passa a contar com um acumulado de 38.865 casos de infeção pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2, desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro infetado no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 351 casos ativos de covid-19 - o triplo em cinco dias - e soma 38.145 casos considerados recuperados da doença, enquanto dois infetados estrangeiros foram transferidos para os países de origem.
Segundo o mais recente balanço feito pela agência noticiosa France-Presse (AFP), divulgado quinta-feira, a covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes.
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