O aumento do número de novos casos - justificado (também) com a velocidade de contágio da nova variante Ómicron -, assim como dos contactos de risco, vai levar um número recorde de portugueses a ficarem em confinamento no final da primeira semana de janeiro. O matemático Óscar Felgueiras referiu, à CNN Portugal, que, nessa altura, "deverão estar em isolamento três vezes mais pessoas do que estão agora, que são 200 mil".
O também conselheiro técnico do Governo adiantou que 300 mil, ou seja, metade das pessoas que irão ficar isoladas, serão doentes infetados com o novo coronavírus. A outra metade serão pessoas consideradas contactos de risco.
Ao mesmo canal, Carlos Antunes, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fala em "números nunca vistos". Este especialista prevê que "cerca de 6% da população estará em confinamento porque tem Covid ou teve contacto com alguém com o vírus".
De recordar que a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou, esta terça-feira, em declarações à SIC Notícias, que o país irá atingir as 37 mil contágios na primeira semana de janeiro. "Estamos perante aquilo que tínhamos referido que era o impacto previsível desta variante Ómicron, com um arranha-céus de casos, como têm enfrentado outros sistemas de saúde - de Inglaterra, Dinamarca e outros", comentou a governante.
Também ontem Portugal registou o maior número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia (17.172). Com esta atualização, o país passou a acumular, desde março de 2020, 1.303.291 contágios e 18.909 mortes.
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 28 de dezembro. Mais informações em https://t.co/GoTLqOwIOA #Saúde #SNS #DGS #UmconselhodaDGS #COVID19PT #estamoson @DGSaude @govpt pic.twitter.com/ndJFDTKfrK
— SNS_Portugal (@SNS_Portugal) December 28, 2021
Leia Também: AO MINUTO: Testes em eventos culturais; 5 aos 11 anos? Agendamento aberto