Entre os doentes hospitalizados, estão em cuidados intensivos quatro dos 11 pacientes do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, havendo quatro internados no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, de acordo com o boletim diário da Autoridade de Saúde.
O arquipélago regista "1.963 casos positivos ativos, sendo 1.341 em São Miguel, 408 na Terceira, 119 no Faial, 43 no Pico, 28 em Santa Maria, 10 na Graciosa, sete nas Flores e sete em São Jorge", acrescenta.
Quanto aos 96 novos casos diagnosticados, resultam de 935 testes e quebraram um ciclo de cinco recordes máximos diários de novas infeções (189, 249, 288, 390 e 392 casos) na região.
A maioria das novas infeções (63) identificadas nas últimas 24 horas diz respeito à ilha de São Miguel, seguindo-se a Terceira (20), o Pico (sete), São Jorge (quatro) e Santa Maria (dois).
"Em São Miguel, foram registados 34 novos casos positivos no concelho de Ponta Delgada, 17 no da Ribeira Grande, nove no da Lagoa, dois no de Vila Franca do Campo e um no de Nordeste", descreve a Autoridade.
A Terceira regista quatro novos casos positivos no concelho de Angra do Heroísmo e 16 no concelho da Praia da Vitória.
O Pico tem sete novos casos no concelho das Lajes, São Jorge regista quatro casos no concelho da Calheta e, em Santa Maria, há dois novos casos correspondentes ao concelho de Vila do Porto.
Nas últimas 24 horas foram registadas 89 recuperações.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 22 de dezembro corrente, 198.828 pessoas completaram a vacinação primária (84%) e 34.528 receberam já o reforço da vacina (3.ª dose).
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados em relação à pandemia, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.976 pessoas e foram contabilizados 1.412.936 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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