Docentes e não docentes vão continuar a ser prioritários na vacinação
Ministro Tiago Brandão Rodrigues afirma que aqueles que não conseguiram obter a dose de reforço nos últimos quatro dias, vão poder fazê-lo uma vez que prioridade mantém-se "nos próximos dias".
© Global Imagens
País Tiago Brandão Rodrigues
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, visitou hoje uma das primeiras escolas a fechar em março de 2020, a Escola Secundária de Idães, concelho de Felgueiras, para assinalar o regresso às aulas, esta segunda-feira.
O governante sublinhou que “a escola presencial é aquela que conta” e que "testagem e a vacinação têm sido uma enorme mais valia". Por isso, a prioridade dos docentes e não docentes para receberem a dose de reforço vai manter-se nos próximos dias.
"Nos últimos quatro dias pudemos reforçar a vacinação de docentes e não docentes. Mais de 100 mil foram vacinados estes dias", começou por referir.
"A grande maioria de docentes e não docentes tem, neste momento, a dose de reforço. Por outro lado, é preciso dizer que as autoridades de saúde disseram que os docentes e não docentes que não puderam ser vacinados com a senha digital, Casa Aberta, nestes 4 dias vão poder fazê-lo nos próximos dias, porque continuarão a ser grupo prioritário", reforçou.
O governante explicou que a Direção-Geral da Saúde referiu ser "importante, em função dos tempos de vacinação, testar agora todos os trabalhadores docentes e não docentes - os adultos que já tinham sido vacinados há mais tempo", o que está a acontecer.
Em relação aos alunos, Tiago Brandão Rodrigues recordou que já havia "um grupo muito significativo de jovens vacinados, entre os 12 e os 17 anos", acrescentando haver "agora, também, cerca de 300 mil crianças, entre os cinco e os 11 anos".
Segundo precisou, aquele número significa que "cerca de 50 por cento" dos alunos já estão vacinados.
Sobre a expectativa para o próximo ano letivo, Brandão Rodrigues diz esperar o retorno às aulas presenciais de forma mais consistente agora que já não será aplicado o isolamento após contactos de risco nas aulas e que há mais testagem e vacinação. O ministro sublinhou que a chave para este regresso e para a continuação é a testagem permanente e a vacinação da comunidade escolar.
A propósito da testagem, o titular da pasta da Educação no Governo assinalou aos jornalistas que, "nesta semana, [a testagem] vai acontecer em todo o território nacional.
"São cerca de 220 mil docentes, professores, educadores, pessoal não docente, a ser testado por todo o país", observou, recordando haver, também, "municípios a fazer testagem em articulação com as farmácias locais".
"Nunca nos podemos esquecer que temos quatro testes gratuitos nas farmácias locais, um pouco por todo o país. E dessa articulação podem também os pais, as escolas e as autarquias fazerem parcerias com as farmácias, para aumentarem a testagem", acentuou.
Recorde-se que milhares de alunos regressam hoje às escolas, depois de uma semana de contenção pós-Natal e Ano Novo. Pelo menos 255 mil iniciou a vacinação durante esta paragem letiva.
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