Na discussão da proposta, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, afirmou que, em dezembro, a procura pelos testes antigénio "foi muito grande".
"A oferta manifestou-se insuficiente face às circunstâncias. Entendemos que é necessário renovar este programa até que a situação pandémica já não justifique", observou.
O social-democrata Vladimiro Feliz considerou que o alargamento da proposta ao mês de janeiro "faz todo o sentido para a cidade", defendendo, contudo, que o reforço é uma "oportunidade de melhoria dos canais", nomeadamente permitindo diferenciar quem agendou o teste de quem não o fez.
Em resposta, o autarca independente disse ter conhecimento de "algumas reclamações", mas que a questão vai ser melhorada.
A par da disponibilização gratuita de testes antigénio, que teve início em 07 de dezembro, o executivo da Câmara do Porto aprovou também por unanimidade a cedência da antiga Escola António Aroso ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Porto Oriental, para que ali intensifique a testagem à covid-19.
Na antiga Escola Básica António Aroso, o ACeS Porto Ocidental pretende intensificar a realização de testes para a deteção do SARS-CoV-2 e manter a Área Dedicada à Doença Respiratória (ADR).
Portugal registou 20.212 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, mais 20 mortes associadas à covid-19 e mais 139 internamentos em enfermaria e 11 em cuidados intensivos nas últimas 24 horas, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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