O primeiro-ministro, António Costa, lembrou esta quarta-feira o “esforço extraordinário” dos portugueses no início da pandemia de Covid-19 no país.
Num encontro com os eleitores na Escola Profissional de Turismo, em Faro, à margem da campanha para as eleições legislativas do próximo dia 30, o secretário-geral do PS recordou o aumento da economia portuguesa em 2019 - “o primeiro excedente orçamental da nossa democracia" - e sublinhou que “quando tudo parecia ir finalmente bem, surgiu uma pandemia que ninguém esperava”.
“A verdade é que só tínhamos ouvido falar das pandemias nos livros de História. Mas, ninguém verdadeiramente a tinha vivido. Nenhum de nós tinha sido treinado para responder à pandemia”, afirmou.
No entanto, face às adversidades, o governante considera “extraordinário o que o país coletivamente foi capaz de fazer” e deu como exemplo as “empresas que tinham destilaria para produzir aguardente” e começaram “a produzir [álcool] gel, quando não havia”, além das empresas de têxtil que “de repente, deixaram de ter encomendas e começaram a produzir máscaras [de proteção individual]”.
“Foi um esforço extraordinário e que fizeram todos. Fizeram os enfermeiros, fizeram os médicos, fez a Academia, fizeram os autarcas, fez o país em geral. A forma extraordinária como, sem ter que meter a polícia na rua, as pessoas começaram naturalmente a usar a máscara. Como quando apelamos para que houvesse a vacinação, nós chegamos ao primeiro lugar a nível mundial da taxa de cobertura vacinal do nosso país”, frisou.
António Costa salientou ainda a “recuperação” da crise pandémica e afirmou que “ninguém imaginava” que depois de vários meses com a restauração e hotelaria encerradas e com baixos nível de turismo, fosse possível estar no Algarve com “restaurantes vivos e com sistema hoteleiro vivo e pronto a recuperar”.
“É mesmo por isso que, já o ano passado, voltámos a crescer acima da média europeia. É por isso que todas as previsões indicam que este ano, 2022, vamos voltar a crescer acima da média europeia”, sustentou.
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