Segundo o gabinete do secretário regional da Saúde da Madeira, os casos mortais são referentes a três homens com 66, 76 anos e 91 anos, dois dos quais vacinados, com comorbilidades associadas, que morreram no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
A região soma agora 150 óbitos associados à doença.
No relatório sobre a situação epidemiológica neste arquipélago, pode ler-se que esta "região passa a contabilizar 51.185 casos confirmados" de infeções por SAR-CoV-2 desde o início da pandemia.
Dos novos casos, 1.561 são de transmissão global e 44 importados, complementa a DRS.
A Madeira também tem hoje mais 1.969 doentes recuperados a reportar, ascendendo a 36.908 o número de pessoas curadas depois de terem sido infetados.
Relativamente aos 14.127 casos ativos, 13.805 são de transmissão local e 322 importados, é mencionado no mesmo documento.
Estas pessoas infetadas estão em isolamento, encontrando-se 78 internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, um dos quais na unidade de cuidados intensivos. Outros 80 estão isolados numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.
As autoridades de saúde insulares têm ainda em apreciação 1.365 situações relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da Madeira.
Em vigilância ativa de contactos de casos positivos estão 7.823 pessoas, além de 17.708 viajantes com recurso à aplicação MadeiraSafe
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação difundida no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Hoje, a DGS informou que a Região Autónoma da Madeira (RAM) soma desde o início da pandemia 50.163 infeções e 143 mortes.
A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.413 pessoas e foram contabilizados 2.003.169 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.