Segundo dados fornecidos hoje à agência Lusa pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), há 466 casos ativos entre os 11.432 reclusos, numa altura em que o número de casos clinicamente recuperados ascende a 1.932.
A contrastar com um caso ativo de um jovem internado em Centro Educativo, a DGRSP contabiliza 27 casos clinicamente recuperados entre estes jovens à guarda da DGRSP.
Quanto aos trabalhadores da DRRSP, verificam-se 94 casos ativos, repartidos por 68 guardas prisionais, quatro profissionais de saúde e 22 outros trabalhadores. O número de trabalhadores clinicamente recuperados é agora de 933.
A DGRSP abrange um universo de cerca de 20.000 pessoas entre trabalhadores, reclusos e jovens internados em Centros Educativos.
Questionada sobre a situação pandémica no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), a DGRSP informa que, de momento, há 289 reclusos positivos.
"Estes reclusos, todos assintomáticos, estão nos respetivos espaços celulares individuais e sob acompanhamento clínico, sendo que nunca se cruzam com reclusos negativos", esclarece a DGRSP.
No resto - adianta a DGRSP - são seguidas, quer no que respeita a tempos de isolamento profilático, quer no que respeita ao uso de equipamentos de proteção individual, as recomendações da saúde pública.
A DGRSP indica igualmente que a taxa de cobertura vacinal dos trabalhadores da DGRSP é 87,96%, a dos reclusos é de 92,42% e a dos jovens internados em Centros Educativos é de 88,42%.
"A vacinação da dose de reforço foi monitorizada e disponibilizada através da task-force e o reforço vacinal está a ser realizado por várias fases. A taxa da vacinação de dose de reforço é uma taxa relativa, já que a eleição para a inoculação está depende de vários critérios (temporal, se teve infeção, se já tem o esquema primário completo), assim e com corte a 3 janeiro a taxa é de 59,43% com uma taxa de recusa de 0,42%", explica ainda a DGRSP.
Até ao momento, a DGRSP refere que foram realizados 66.627 testes (PCR e rápidos).
Estes testes foram realizados por vários motivos, incluindo rastreios na sequência de casos suspeitos ou casos confirmados, protocolo entre DGRSP/INEM/INSA para profissionais dos establecimentos prisionais e para reclusos entrados e em quarentena, sendo que os testes são efetuados em conformidade com as diretrizes da saúde pública.
A DGRSP reitera que está apostada, em articulação com a saúde publica, em dar continuidade ao trabalho que permitiu, até ao momento e com os meios próprios do sistema, a evolução positiva (sem qualquer óbito entre internados e trabalhadores) dos casos até agora registados.
"Trabalho que permite perspetivar uma resolução favorável e de curto prazo para as situações existentes", sublinha.
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