Governo da Madeira reúne-se segunda-feira para aligeirar medidas

O Governo da Madeira reúne-se extraordinariamente na segunda-feira para determinar o alívio das medidas de controlo à covid-19, entre as quais a reorganização da testagem massiva da população, anunciou hoje o presidente do executivo.

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Lusa
27/01/2022 13:06 ‧ 27/01/2022 por Lusa

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Covid-19

"Vamos reunir um Conselho de Governo extraordinário e as medidas serão anunciadas nesse mesmo dia [segunda-feira]", disse Miguel Albuquerque aos jornalistas à margem de uma visita que efetuou a uma empresa de montagens de materiais elétricos, eletrónicos e telecomunicações, no concelho de Santa Cruz.

O chefe do Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS, adiantou que a realidade na Madeira, "neste momento, vai levar quase de certeza à alteração das atuais regras da testagem massiva".

O governante complementou que, presentemente, "os pressupostos para aligeirar e mudar a configuração da testagem massiva estão efetivados porque a perigosidade desta variante é residual, ou seja, quase inexistente e isso constata-se pelo número de pessoas nos cuidados intensivos, que tem sido também residual".

Albuquerque sublinhou que os casos mais graves são "na maioria pessoas não vacinadas".

"Tendo quase 90% da população já vacinada, temos condições para assegurar, face à realidade em termos de impacto na saúde pública desta variante, que vamos aliviar estas medidas", reforçou.

O responsável insular mencionou que a Madeira também já regista uma taxa de vacinação de crianças "razoável", atingindo os 32%.

"Vamos reorganizar porque desde novembro já fizemos quase um milhão e 700 mil testes e, neste momento, não se justifica a imposição dos testes semanais. Portanto, isso será alterado", argumentou.

Miguel Albuquerque indicou que vai ser "anunciada uma forma em termos de controlo e monitorização da doença diferente, por amostragem".

"As regras de distanciamento, higienização, uso de máscaras estão a ser cumpridas. Portanto, há condições para aliviarmos essa situação", vincou.

O presidente apontou que o uso da máscara "vai continuar".

De acordo com os últimos dados divulgados quarta-feira pela Direção Regional da Saúde (DRS), a Madeira regista 161 óbitos associados à doença desde o início da pandemia, 60.374 casos confirmados de covid-19 e 50.746 recuperados.

Na quarta-feira, a DRS tinha sinalizados 9.467 casos ativos e 89 doentes internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça, cinco deles nos cuidados intensivos.

A covid-19 provocou 5.614.118 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.703 pessoas e foram contabilizados 2.377.818 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

Leia Também: Madeira regista mais uma morte e 1.079 novos casos

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