No pedido de autorização para esta deslocação, feito ainda em janeiro, disponível no sítio oficial da Assembleia da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que irá a Paris para inaugurar este programa de intercâmbio cultural "com o Presidente Macron".
Na Assembleia da República aguarda também votação um outro pedido de autorização do Presidente da República para se deslocar "a Reiquiavique e a Haia, entre 20 e 23 de fevereiro, a fim de, respetivamente, visitar uma força nacional destacada e a exposição da pintora Paula Rego".
A força nacional destacada que se encontra na Islândia é composta por 85 militares da Força Aérea Portuguesa e quatro aeronaves F-16M, que iniciaram neste mês a participação numa missão da NATO, com a duração de dois meses, até 30 de março.
O assentimento da Assembleia da República às deslocações do chefe de Estado é uma formalidade imposta pela Constituição, que estabelece que o Presidente da República não pode ausentar-se do território nacional sem autorização do parlamento.
Em janeiro deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa tinha previsto ir ao Dubai, para a Expo 2020, e a Moçambique, mas acabou por não concretizar nenhuma dessas duas deslocações, o que justificou com "as circunstâncias pandémicas um pouco por toda a parte" nessa altura.
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