A invasão russa à Ucrânia tem resultado no estabelecimento de medidas concertadas, por parte dos Estados-membros da União Europeia, para tentar amenizar o conflito existente entre os dois países. Na reunião do Conselho Europeu da noite passada, foi definido um "pacote robusto de sanções contra a Rússia" a aplicar, conjuntamente, pela União Europeia, aponta o primeiro-ministro português, através de publicações no Twitter.
Em causa está, como refere António Costa, um pacote aplicado "em resposta à ação militar da Rússia contra a Ucrânia", definido "em estreita coordenação" com os "parceiros" e "aliados" do bloco europeu.
Entre as sanções adotadas destacam-se, nomeadamente, as que afetam os "setores financeiro, da energia e dos transportes". Porém, haverá ainda a aplicação de restrições à Rússia quanto ao "controlo e financiamento das exportações", à política de fornecimento de "vistos", entre outros.
At tonight's @EUCouncil meeting, we adopted, in response to #Russia's military action against #Ukraine and in close coordination with our partners and allies, a new robust package of sanctions against Russia.#EUCO pic.twitter.com/qU6rDjU38I
— António Costa (@antoniocostapm) February 25, 2022
Nas mesmas publicações, o chefe do Governo português reforça ainda que o país está disponível para "apoiar os Estados-Membros vizinhos da Ucrânia". Isto, nomeadamente, ao "assegurar proteção internacional aos necessitados" e "ao acolher os ucranianos que desejem continuar a sua vida" em Portugal, caso necessário.
Na perspetiva de António Costa, a situação de conflito atualmente existente entre a Rússia e a Ucrânia "sublinha a importância da segurança energética na Europa". Algo que pode ser garantido, por exemplo, "através da diversificação das fontes de abastecimento e da descarbonização da energia", defende o primeiro-ministro.
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