Em comunicado, a organização liderada pela bastonária Ana Rita Cavaco referiu que, "para já e por questões de segurança dos restantes enfermeiros portugueses", apenas os membros dos órgãos sociais com formação em catástrofe estão disponíveis para "resgatar refugiados ucranianos em zonas de fronteira" numa "missão oficial".
"Não podia a Ordem dos Enfermeiros deixar de se associar a todos aqueles a quem é agora pedida a força para enfrentar mais um desafio, com eles partilhando a dor que a perda de vidas humanas ou a degradação das condições de saúde e dos serviços de saúde causará", pode ler-se na nota publicada no 'site' oficial da OE.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.