Portugal envia ajuda humanitária à Ucrânia via proteção civil da UE

Portugal é um dos 26 países europeus envolvidos na campanha de envio de ajuda humanitária para os milhares de refugiados da Ucrânia, que fogem da investida russa, coordenado pelo Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE).

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Lusa
02/03/2022 14:12 ‧ 02/03/2022 por Lusa

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Guerra

 

Segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia, Portugal, Noruega, Bulgária, República Checa, Estónia e Luxemburgo foram os países que mais recentemente aderiram ao apelo de envio de auxílio, comparticipando, nomeadamente, com 'kits' de ajuda médica, medicamentos, sacos-cama e geradores.

De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, na sequência do pedido de assistência da Moldávia, a Croácia, Dinamarca, Grécia, Finlândia e Suécia ofereceram ambulâncias, tendas, cobertores e uma cozinha de campo, bens que se somam a ofertas anteriores da França, Áustria e Países Baixos.

A Eslováquia e a Polónia também ativaram o Mecanismo de Proteção Civil da UE, solicitando apoio para lidar com o afluxo de refugiados da Ucrânia.

A Grécia e a Alemanha estão a enviar tendas, cobertores e máscaras para a Eslováquia, enquanto a França está a enviar medicamentos e outro equipamento médico para a Polónia.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia Também: Primeiro-ministro britânico acusa Rússia de "crimes de guerra"

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