Segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia, Portugal, Noruega, Bulgária, República Checa, Estónia e Luxemburgo foram os países que mais recentemente aderiram ao apelo de envio de auxílio, comparticipando, nomeadamente, com 'kits' de ajuda médica, medicamentos, sacos-cama e geradores.
De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, na sequência do pedido de assistência da Moldávia, a Croácia, Dinamarca, Grécia, Finlândia e Suécia ofereceram ambulâncias, tendas, cobertores e uma cozinha de campo, bens que se somam a ofertas anteriores da França, Áustria e Países Baixos.
A Eslováquia e a Polónia também ativaram o Mecanismo de Proteção Civil da UE, solicitando apoio para lidar com o afluxo de refugiados da Ucrânia.
A Grécia e a Alemanha estão a enviar tendas, cobertores e máscaras para a Eslováquia, enquanto a França está a enviar medicamentos e outro equipamento médico para a Polónia.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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