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Ucrânia: Enfermeiros portugueses preparados para cuidar de feridos

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) condenou hoje a guerra que opõe a Rússia à Ucrânia e garantiu que os profissionais portugueses "estão preparadíssimos como sempre" para cuidar de feridos caso venha a ser necessário.

Ucrânia: Enfermeiros portugueses preparados para cuidar de feridos
Notícias ao Minuto

12:00 - 09/03/22 por Lusa

País Rússia/Ucrânia

Em declarações aos jornalistas, no Porto, o presidente do SEP, José Carlos Martins, quis enviar "uma palavra de grande solidariedade para com o povo, os trabalhadores e os enfermeiros da Ucrânia" e considerou "a invasão levada a cabo pela Rússia condenável".

"A violação do direito internacional é condenável. Enquanto enfermeiros condenamos todas as guerras. O SNS [Serviço Nacional de Saúde] tem condições e capacidade para responder, se for o caso, às solicitações. Os enfermeiros estão preparadíssimos como sempre e em todos os cenários para cuidar e tratar o melhor possível das pessoas", referiu.

Junto de cerca de duas dezenas de enfermeiros que esta manhã organizaram um protesto junto ao Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) para reivindicar a contagem de pontos para efeitos de progressão na carreira, José Carlos Martins lançou, ainda um apelo.

"O nosso forte apelo é para todos os atores internacionais no quadro da ONU [Organização das Nações Unidas] para um caminho de paz. E apelo para que a população portuguesa participe amanhã [quinta-feira] nas diferentes ações do Conselho Português para a Paz e Cooperação que vão acontecer no país", concluiu.

Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: Ucrânia bloqueia exportação de alimentos; UE reforça sanções

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