"Mantendo-se como necessidades mais prementes a doação de alimentos, material de primeiros socorros e medicamentos, dá-se primazia aos artigos que não requeiram condições especiais de conservação e que sejam transportáveis como carga geral", refere o grupo empresarial madeirense em comunicado.
O primeiro contentor com ajuda humanitária partiu para o continente na sexta-feira e na terça-feira seguiu outro contentor, totalizando cinco toneladas de bens recolhidos na região autónoma.
O Grupo Sousa, que opera nas áreas do transporte marítimo, logística, energia e turismo, sublinha estar "sensibilizado pelas repercussões graves e danosas que o conflito militar está a ter na população ucraniana", manifestando-se, por isso, "totalmente disponível" para operacionalizar a campanha de recolha de bens de primeira necessidade promovida pela Associação dos Ucranianos em Portugal, em parceria com a Câmara Municipal do Funchal.
"Os madeirenses aderiram em massa à iniciativa, sendo que têm chegado todos os dias muitos artigos às instalações da LOGISLINK [na freguesia do Caniço, perto do Funchal]", adianta o Grupo Sousa, referindo que o sucesso da iniciativa se deve também a uma "equipa de dezenas de voluntários", responsável pela receção, seleção e organização dos artigos doados.
O Grupo Sousa informa igualmente que a LOGISLINK vai continuar a assegurar a receção de bens essenciais nos dias úteis, das 10:00 às 12:00 e das 15:00 às 17:00.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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