José Luís Carneiro alerta para consequências económicas da guerra

O secretário-geral-adjunto do PS, José Luís Carneiro, alertou hoje para as consequências económicas da guerra na Ucrânia, sublinhando que, mesmo com "todo o apoio económico", haverá privação de bens críticos à qual os cidadãos irão reagir.

Notícia

© Global Imagens

Lusa
16/03/2022 19:12 ‧ 16/03/2022 por Lusa

País

Ucrânia

Numa reunião de líderes promovida pelo Partido Socialista Europeu, convocada com o objetivo de discutir uma resposta socialista europeia concertada à crise provocada pela guerra na Ucrânia, José Luís Carneiro defendeu que "em nenhuma situação" uma guerra na Europa é algo com que os cidadãos europeus estejam dispostos a viver.

"Mesmo com todo este apoio económico, as pessoas serão privadas de bens críticos e uma reação é de esperar mais cedo do que poderemos pensar. Vinte dias de guerra real na Europa é já tempo a mais", sustentou na sua intervenção, feita em inglês, por videoconferência, e cuja versão escrita enviou à Lusa.

José Luís Carneiro, salientou o "bom caminho" feito pelas sanções europeias à Rússia, defendendo o seu endurecimento e sublinhando que "nem por um segundo" a guerra na Europa pode ser normalizada.

"Penso que devemos também sublinhar o bom caminho que as sanções europeias significam, embora devam continuar a ser cada vez mais duras", defendeu.

O secretário-geral-adjunto do PS recusou uma normalização da guerra, pediu um cessar-fogo imediato e negociações de paz rápidas.

"Nem por um vislumbre de segundo devemos normalizar a guerra", declarou, salientando a necessidade de "trabalhar por um cessar-fogo imediato usando todos os instrumentos diplomáticos disponíveis".

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Há portugueses a combater na Ucrânia. Governo discorda do "procedimento"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas