João Costa sobe de secretário de Estado a ministro da Educação

João Costa, até agora secretário de Estado de dois executivos liderados por António Costa, vai ser ministro da Educação no XXIII Governo Constitucional, sucedendo a Tiago Brandão Rodrigues.

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Lusa
23/03/2022 20:42 ‧ 23/03/2022 por Lusa

Política

Governo

Esta proposta de nomeação consta de uma nota no portal da Presidência da República, divulgada após o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ter aceitado hoje a lista de ministros do XXIII Governo Constitucional proposta por António Costa.

Doutorado em linguística em 1998, na Universidade de Leiden, na Holanda, João Costa desempenhou as funções de secretário de Estado da Educação nos XXI e XXII Governos Constitucionais, os dois primeiros executivos liderados por António Costa.

É professor catedrático de linguística na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e foi diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa até novembro de 2015.

Ao terceiro governo, João Costa assume as rédeas na Educação

João Costa foi a escolha do primeiro-ministro para assumir as rédeas do Ministério da Educação no novo Governo, depois de ter gerido essa pasta como secretário de Estado nas duas últimas legislaturas.

 
Professor catedrático de Linguística, João Costa, 49 anos, integrava a equipa ministerial da Educação desde 2015, quando assumiu o cargo de secretário de Estado, tendo depois passado a secretário de Estado Adjunto no XXII Governo Constitucional.

João Costa substitui Tiago Brandão Rodrigues, recordista no cargo que ocupou durante cerca de seis anos e quatro meses.

Com trabalho de investigação nas áreas da Linguística Formal, Aquisição e Desenvolvimento de Linguagem e Linguística Educacional, chegou também a estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts como investigador.

Na última legislatura, João Costa foi uma das principais vozes na defesa da polémica disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, depois de dois alunos terem chumbado por não frequentarem aquelas aulas.

Agora à frente da Educação, terá em mãos a recuperação das aprendizagens, depois de dois anos em que o ensino foi impactado pela pandemia da covid-19, a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de docentes, que começou a ser debatida com os sindicatos em junho, e o agravamento do problema da falta de professores.

A orgânica do novo Governo, que o primeiro-ministro apresentou ao Presidente da República na terça-feira, conta com 17 ministros e 38 secretários de Estado, menos 20% de governantes face ao executivo cessante.

O Ministério da Educação é um dos que encolhe, passando a integrar apenas um secretário de Estado. O cargo de secretário de Estado Adjunto e da Educação, ocupado por João Costa desde 2019, foi extinto e a secretaria de Estado da Juventude e do Desporto passa agora para a tutela do novo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Leia Também: Elvira Fortunato: nova ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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