A Assembleia da República, eleita a 30 de janeiro, reúne-se esta terça-feira, pela primeira vez, para eleger o novo presidente do Parlamento. Rui Tavares, deputado único do LIVRE, reconhece que "as roturas às vezes acontecem em política, como os conflitos", concluindo que "é da natureza humana".
“Quando os partidos têm problemas é assumi-los”, esclareceu, explicando que o facto de o LIVRE ter “uma segunda oportunidade” leva-o a acreditar que “não será preciso uma terceira”. Rui Tavares revelou ainda que espera que “as pessoas se sintam plenamente representadas pelo mandado do LIVRE”.
O deputado comentou que em Portugal se sente muito frio nas casas, recordando o 'Programa três C’s', que consiste em 'Casa, Conforto e Clima', e defende um reembolso a 100% até mil euros das despesas em refrigeração, aquecimento e isolamento das casas, acrescentando que “é um grande problema no nosso país". "Morre-se em Portugal a tentar aquecer as casas e é o país da Europa ocidental onde se passa mais frio dentro de casa", salientou.
Confessou que, embora seja o único deputado, era um objetivo do LIVRE ter um grupo parlamentar, apelando a que os cidadãos “não deixem que o facto de o LIVRE não ter um grupo parlamentar acabe por resultar naquele tipo de exclusões que tentaram fazer ao LIVRE na campanha eleitoral".
“O LIVRE está no meio da esquerda. E não é nem como o centro esquerda do PS, nem é como os outros partidos, o PCP ou o Bloco de Esquerda. O LIVRE é uma esquerda da convergência, não é uma esquerda da intransigência, é uma esquerda de diálogo, firme nos seus princípios”, rematou.
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