O detido, de 38 anos, foi presente e primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, que determinou a aplicação da medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
Em comunicado divulgado no sábado, a Polícia Judiciária (PJ) explicou que a investigação remonta ao período de 29 de novembro a 11 de dezembro de 2024, quando o idoso, de 85 anos, que se encontrava a habitar na residência de um casal, na modalidade de família de acolhimento, foi dado como desaparecido às autoridades.
Após várias diligências, a PJ diz que reuniu "fortes indícios" de que, após o homicídio, o plano traçado passou por informar as autoridades locais de que o "idoso se teria ausentado voluntariamente de casa, encontrando-se em parte incerta, comunicação que, mais tarde, se comprovou ser falsa".
O cadáver terá sido depois "transportado e enterrado numa zona de pinhal, ficando oculto".
Segundo a PJ, o suspeito pretendeu ter acesso aos bens da vítima, tendo-lhe tirado os cartões bancários.
De acordo com esta força de investigação criminal, os cartões bancários foram utilizados em "diversos pagamentos de compras e levantamentos, já depois da notícia do desaparecimento do idoso".
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