França. Portugal aguarda por segunda volta "com equanimidade"

O Governo português aguarda pela segunda volta das eleições presidenciais francesas "com equanimidade", disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que destacou o facto de França ser "uma grande democracia".

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Lusa
11/04/2022 17:28 ‧ 11/04/2022 por Lusa

País

França

Em declarações à imprensa à saída de uma reunião dos chefes de diplomacia da União Europeia, no Luxemburgo, realizada um dia após a primeira volta das eleições em França, Gomes Cravinho, ao ser questionado sobre como encara o Governo português a segunda volta, que oporá o Presidente cessante, Emmanuel Macron, à candidata de extrema-direita Marine Le Pen, limitou-se a dar conta do comedimento com que Portugal segue este ato eleitoral e aguarda pela votação de 24 de abril.

"Com equanimidade. A França é uma grande democracia e, portanto, vamos esperar pelos resultados da segunda volta", declarou.

O Presidente francês cessante, Emmanuel Macron, conseguiu 27,84% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais em França e vai à segunda volta com Marine Le Pen, que obteve 23,15%, segundo os resultados definitivos hoje divulgados.

O Ministério do Interior divulgou os resultados que indicam que o atual Presidente e candidato do partido Em Marcha foi o vencedor, com 27,84 por cento, seguido, com menos 4,7 pontos percentuais, da candidata da União Nacional (extrema-direita), Marine Le Pen, com 23,15% dos votos.

Estes são assim os dois candidatos que passam à segunda volta, a realizar-se em 24 de abril, já que o candidato da França Insubmissa (LFI), da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, ficou pelo terceiro ligar, com 21,95%.

O Presidente francês poderá ser reeleito na segunda volta, de acordo com sondagens realizadas após a primeira volta. Macron conta com entre 54% e 51% das intenções de voto contra 46%-49% para Le Pen, o que significa que a disputa seria muito mais renhida do que há cinco anos, quando o Presidente ganhou com 66,1% dos votos e a candidata da União Nacional obteve 33,9%.

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