A operação denominada Planeta Azul I, de âmbito nacional, iniciou-se hoje também nos Açores e será desenvolvida em todo o arquipélago até às 13:00 de sexta-feira, com a fiscalização das normas legais aplicáveis de âmbito ambiental (desde as espécies protegidas aos resíduos, passando pelo ruído e pelas emissões poluentes).
"É uma matéria em que incidimos anualmente. E vamos recebendo reporte de situações diárias e atuando, através das Brigadas de Proteção Ambiental. Mas, nestes dias, vamos atuar de forma mais acentuada", explicou hoje à agência Lusa o porta-voz do Comando Regional dos Açores da PSP, subcomissário Eurico Machado.
O porta-voz da PSP nos Açores admitiu que tem havido "uma tendência em crescendo" das denúncias relacionadas com questões ambientais de "abandono de resíduos, de abandono de veículos em fim de vida" e ainda "de presumíveis maus tratos de animais" no arquipélago.
Eurico Machado sublinhou que as populações "estão mais sensibilizadas" para estas situações.
"O arquipélago dos Açores é um destino de excelência. E tudo o que tem a ver com a natureza acaba por ser a nossa carta de apresentação turística. Por esse motivo, o Comando Regional da PSP dá total importância a estas matérias e tem apostado na fiscalização e na sensibilização para que as regras sejam cumpridas ao máximo no que se refere ao transporte e armazenamento de resíduos e a proteção animal", sublinhou.
A operação Planeta Azul é direcionada "à proteção e preservação do ambiente e com uma sustentação pedagógica e de sensibilização para os potenciais perigos inerentes ao tratamento, manuseio e encaminhamento de resíduos prejudiciais ao meio ambiente", refere a PSP.
O porta-voz da PSP nos Açores explicou que serão feitas "fiscalizações ao transporte de resíduos para os centros de recolha, ao abandono de resíduos e a oficinas de automóveis".
"Além destas questões ambientais, a PSP irá efetuar ações de fiscalização no âmbito da proteção animal para fiscalizar eventuais maus tratos de animais que infelizmente ainda se verificam muito", acrescentou.
O responsável assinalou que outra situação com "alguma preponderância na região" é o abandono de veículos automóveis em fim de vida.
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