"Esta é uma unidade inovadora, a primeira no país", disse Miguel Albuquerque que hoje visitou esta unidade instalada no Hospital dos Marmeleiros, nos arredores do Funchal.
O chefe do executivo madeirense destacou que a região está a dar "um novo salto na saúde", um projeto que tem na construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira a sua "maior obra".
O governante destacou a aposta que está a ser feita na investigação, associada ao Sistema Regional de Saúde, como fica demonstrado no "mais de meio hectare" da área total de edificação do novo hospital (3,8 hectares) afeto a esta vertente.
"Esta cooperação vai dar os seus frutos", vincou Albuquerque, considerando que a Madeira tem "grandes condições para desenvolver projetos pioneiros que podem depois ser replicados em grande escala".
Sobre a unidade do Doente Frágil, destacou a sua importância, apontando que se destina a apoiar "uma população que tem uma esperança média de vida bastante elevada, na Madeira", porque os "índices de envelhecimento têm avançado" nesta região.
"As pessoas vivem mais tempo e é necessário muitas vezes fazer com que as que estão internadas com fragilidades tenham um conjunto de apoios multidisciplinares na própria unidade de saúde, no sentido de voltarem ao seu domicílio e não caírem numa situação de fragilidade e dependência extrema", argumentou.
O objetivo é "fazer com que esta unidade tenha um crescimento" e trabalhe em articulação com os cuidados primários de saúde e Segurança Social.
A Unidade do Doente Frágil (UDF) no SESARAM abriu portas a 15 de julho de 2021 que tem como principal objetivo promover cuidados de saúde a doentes frágeis e servir de interface entre a alta clínica e o regresso ao domicílio.
Conta com uma equipa multidisciplinar, integrada por 14 profissionais de diferentes áreas.
Os doentes admitidos são provenientes das enfermarias de Medicina Interna, em fase de pré-alta ou em situação de alta problemática, mas que reúnam condições de regressar ao domicílio após recuperação parcial ou total dos défices apresentados.
A unidade oferece a avaliação e tratamento de doentes frágeis maiores de 18 anos.
Leia Também: Madeira deve abolir uso de máscara no interior a partir de meados de maio