Madeira criou a primeira Unidade do Doente Frágil do país

A Madeira é a primeira região do país a criar uma unidade de saúde dedicada ao doente frágil vocacionada para a prevenção e tratamento de situações de dependência dos doentes, afirmou hoje o presidente do Governo Regional.

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Lusa
21/04/2022 16:07 ‧ 21/04/2022 por Lusa

País

Saúde

"Esta é uma unidade inovadora, a primeira no país", disse Miguel Albuquerque que hoje visitou esta unidade instalada no Hospital dos Marmeleiros, nos arredores do Funchal.

O chefe do executivo madeirense destacou que a região está a dar "um novo salto na saúde", um projeto que tem na construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira a sua "maior obra".

O governante destacou a aposta que está a ser feita na investigação, associada ao Sistema Regional de Saúde, como fica demonstrado no "mais de meio hectare" da área total de edificação do novo hospital (3,8 hectares) afeto a esta vertente.

"Esta cooperação vai dar os seus frutos", vincou Albuquerque, considerando que a Madeira tem "grandes condições para desenvolver projetos pioneiros que podem depois ser replicados em grande escala".

Sobre a unidade do Doente Frágil, destacou a sua importância, apontando que se destina a apoiar "uma população que tem uma esperança média de vida bastante elevada, na Madeira", porque os "índices de envelhecimento têm avançado" nesta região.

"As pessoas vivem mais tempo e é necessário muitas vezes fazer com que as que estão internadas com fragilidades tenham um conjunto de apoios multidisciplinares na própria unidade de saúde, no sentido de voltarem ao seu domicílio e não caírem numa situação de fragilidade e dependência extrema", argumentou.

O objetivo é "fazer com que esta unidade tenha um crescimento" e trabalhe em articulação com os cuidados primários de saúde e Segurança Social.

A Unidade do Doente Frágil (UDF) no SESARAM abriu portas a 15 de julho de 2021 que tem como principal objetivo promover cuidados de saúde a doentes frágeis e servir de interface entre a alta clínica e o regresso ao domicílio.

Conta com uma equipa multidisciplinar, integrada por 14 profissionais de diferentes áreas.

Os doentes admitidos são provenientes das enfermarias de Medicina Interna, em fase de pré-alta ou em situação de alta problemática, mas que reúnam condições de regressar ao domicílio após recuperação parcial ou total dos défices apresentados.

A unidade oferece a avaliação e tratamento de doentes frágeis maiores de 18 anos.

Leia Também: Madeira deve abolir uso de máscara no interior a partir de meados de maio

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