A Polícia Judiciária (PJ) procedeu à realização de uma operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas "suscetíveis de adulterar a verdade desportiva" em provas do ciclismo profissional, revela aquela autoridade em comunicado.
Nesta ação, acompanhada por magistrados do Ministério Público, foram efetuadas "duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição".
No decurso das diligências foram apreendidas diversas substâncias e "instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo".
A operação policial, que segundo a nota envolveu um total de cerca de 120 elementos provenientes da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga, Guarda e Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da Autoridade Antidopagem de Portugal.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação e o inquérito prossegue em segredo de justiça.
A PJ não indica qual foi a equipa visada nestas buscas, embora tudo indique que possa ser a W52-FC Porto, que não partiu para a terceira etapa do Grande Prémio O Jogo, sem que fossem conhecidas as razões.
Leia Também: PJ detém suspeito de incendiar 7 hectares de área florestal em Valença