O primeiro-ministro, António Costa, considerou, esta segunda-feira, que as previsões económicas da Comissão Europeia para Portugal são favoráveis, comprovando assim a robustez da economia e acrescentando que vê a inflação controlada no médio prazo.
"As projeções económicas hoje publicadas pela Comissão Europeia são muito favoráveis a Portugal, superando mesmo as atuais previsões de crescimento do Governo. De acordo com a Comissão, teremos o maior crescimento da UE em 2022 e retomamos a convergência", escreveu o primeiro-ministro na rede social Twitter.
Para o chefe do Governo, as previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, que foram revistas em alta, "comprovam a robustez da nossa economia e as sólidas bases de crescimento futuro, e reforçam a confiança nas nossas políticas públicas, assentes no crescimento sustentado e na coesão social, sempre com contas certas".
Costa reforça ainda que "o investimento cresce acima da média dos nossos parceiros, o desemprego continua a cair e a nossa inflação será a mais baixa dos 27 [Estados-membros da União Europeia], mantendo-se controlada no médio-prazo".
As projeções económicas hoje publicadas pela @EU_Commission são muito favoráveis a #Portugal, superando mesmo as atuais previsões de crescimento do @govpt.
— António Costa (@antoniocostapm) May 16, 2022
De acordo com a Comissão, teremos o maior crescimento da #UE em 2022 e retomamos a convergência.
Refira-se que no relatório hoje divulgado, com as previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia prevê que o produto interno bruto (PIB) português vai crescer 5,8% este ano, face aos 5,5% inicialmente previstos no relatório anterior, de dia 10 de fevereiro.
O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, explicou que a reabertura do turismo externo contribui para a projeção de um crescimento do PIB de Portugal este ano, aquele que será o mais alto da União Europeia.
Quanto à taxa de inflação, foi também revista em alta, devendo fixar-se nos 4,4% em 2022. Na anterior previsão, a Comissão Europeia estimava que a taxa de inflação seria de 2,3%.
[Notícia atualizada às 15h01]
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