Costa afirma que segurança de Portugal começa a ser defendida na Roménia

O primeiro-ministro salientou hoje a importância da unidade da NATO para a defesa coletiva das democracias europeias e da presença militar portuguesa na Roménia, sustentando que a defesa e a segurança de Portugal começa no território romeno.

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Lusa
18/05/2022 19:19 ‧ 18/05/2022 por Lusa

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NATO

 

Esta posição foi transmitida por António Costa em declarações aos jornalistas, tendo ao seu lado a ministra da Defesa, Helena Carreiras, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André.

"Este é um momento para salientar a unidade da NATO e a capacidade que a Aliança Atlântica tem em conjunto de assegurar a sua defesa coletiva. No momento em que a Rússia tem uma posição belicista, de violação clara do Direito Internacional e com uma grave brutalidade desenvolve uma guerra na Ucrânia, é fundamental reforçar a defesa neste flanco leste da NATO", assinalou, momentos antes de ter um jantar de trabalho, em Bucareste, com o seu homólogo romeno, Nicolae Ciucã.

O primeiro-ministro disse depois que, "desde a primeira hora, Portugal correspondeu àquilo foi solicitado" no âmbito da NATO, disponibilizando militares do Exército para fazerem parte de um batalhão de combate, tendo em vista assegurarem "a soberania, a integridade territorial e a defesa da Roménia".

"Na NATO somos só um e, portanto, a ameaça a qualquer um de nós é uma ameaça a todos nós. A nossa defesa começa precisamente aqui na Roménia", sustentou.

No plano político, durante a sua permanência em Bucareste, o líder do executivo português destacou a assinatura de um acordo para o aprofundamento da cooperação militar com a Roménia.

"Nesta visita, vamos assinar um novo acordo de cooperação com a Roménia na área da defesa. O anterior correu muitíssimo bem, já que contribuiu para a valorização da indústria nacional e para a venda de um conjunto de [17] aviões F16. Teremos um novo acordo que vai reforçar precisamente essa valorização da indústria de defesa nacional" considerou.

Na quinta-feira à noite, António Costa parte depois para a Polónia, país que, segundo o primeiro-ministro, está sujeito a "um esforço maior no acolhimento de refugiados ucranianos, mais de três milhões".

"Temos com a Polónia fortes relações económicas e, por isso, terei uma reunião bilateral com o primeiro-ministro polaco para ver como Portugal pode apoiar o esforço que este país está a fazer em nome de todos nós, tendo em vista assegurar proteção internacional aos cidadãos ucranianos", acrescentou.

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