Monkeypox. DGS diz que não há "relação" entre focos nos países

Graça Freitas justifica número de casos em Portugal com capacidade de deteção e de investigação do país.

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Carmen Guilherme
19/05/2022 21:30 ‧ 19/05/2022 por Carmen Guilherme

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DGS

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou, esta quinta-feira, que, até ao momento “não há relação entre focos” nos países onde foram detetados casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox. 

“Até à data nós não encontrámos relação entre estes focos”, começou por dizer Graça Freitas, numa entrevista à TVI, comentando o facto de terem sido detetados casos em Portugal, mas também no Reino Unido e Estados Unidos da América.

A responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) disse ainda que, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), os casos detetados em Portugal são “de um subgrupo, de uma linhagem da África Ocidental”.

Confrontada com o facto de Portugal ser o país que, até ao momento, reportou um maior número de casos (14), Graça Freitas justifica com a capacidade de investigação do país.

“Nós temos o maior numero. Mas há uma coisa que eu gostava de dizer. Nós temos uma ótima capacidade de deteção e de investigação muito rápidas destas situações. Não estou a dizer que os ingleses ou os europeus não tenham, mas em Portugal eu queria aqui dizer que há uma grande atenção clínica para situações novas. Há uma grande capacidade de notificação e há uma grande capacidade de investigação”, realçou.

A diretora-geral da Saúde indica ainda que os casos estão a ser investigados e destaca que esta quinta-feira houve uma reunião com a Organização Mundial da Saúde, com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e a Comissão Europeia, para contar “as experiências” uns dos outros. 

Leia Também: DGS confirma 14 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

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