Sabe o que fazer se for picado por uma alforreca? Eis os conselhos

Eis o que deve fazer caso seja picado por uma alforreca ou por uma caravela-portuguesa.

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Notícias ao Minuto
27/05/2022 11:51 ‧ 27/05/2022 por Notícias ao Minuto

País

Alforrecas

Com o verão à porta, aumentam os dias de praia e os banhos no mar e com eles a possibilidade de avistar alforrecas. Mas sabe o que fazer no caso de ser picado?

A Câmara Municipal de Cascais decidiu partilhar alguns conselhos com os cidadãos caso esta situação ocorra e explica que a primeira coisa a fazer é “não entrar em pânico”.

“As alforrecas possuem tentáculos à superfície que, após contacto, têm a capacidade de lhe injetar uma espécie de espinho, o nematocisto, que liberta uma substância tóxica no local da picada”, explica a autarquia.

Assim, “com cuidado”, deve lavar a zona afetada com água do mar, “sem esfregar”, e remover os “tentáculos que poderão ainda permanecer na pele, com a ajuda de uma pinça”.

Caso seja picado por uma alforreca deve aplicar compressas de gelo e bicarbonato de sódio misturado com água do mar.

Há ainda a possibilidade de ser picado por uma caravela-portuguesa, que não é uma alforreca. Neste caso, a autarquia explica que deve antes aplicar vinagre e compressas de água quentes e consultar “rapidamente” assistência médica.

Para as restantes espécies da nossa costa devem ser aplicadas compressas de gelo, além de “bicarbonato de sódio misturado em partes iguais com água do mar”.

A autarquia recorda que  alforrecas, medusas ou mães d’água existem possivelmente há mais de 650 milhões de anos, sendo o “mais antigo grupo de animais complexos”.

“Das espécies que aparecem em Portugal a mais perigosa é provavelmente a Pelagia noctiluca (água-viva), caracterizada por se tornar luminescente quando se sente ameaçada e que ocorre principalmente nos arquipélagos dos Açores e Madeira e ocasionalmente no Algarve e a Physalia physalis (caravela-portuguesa), que apesar das parecenças não é uma alforreca”, destaca.

Caso tenha visto uma alforreca, a Câmara de Cascais convida-o a participar na monitorização do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Leia Também: Anémonas verdes dão à costa na praia de Carcavelos. Eis o que deve fazer

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