De acordo com o CIVISA, o epicentro do abalo registou-se a cerca de um quilómetro de Santo Amaro, na ilha de S. Jorge.
O sismo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli Modificada em Santo Amaro, no concelho de Velas, ilha de S. Jorge.
Na segunda-feira, o CIVISA registou também, ao início da tarde, um outro abalo em São Jorge com magnitude 2,1 na escala de Richter e intensidade máxima III na escala de Mercalli Modificada na freguesia de Santo Amaro.
A ilha de São Jorge regista desde 19 de março uma crise sismovulcânica, tendo o maior abalo (3,8 na escala de Richter) sido registado no dia 29 do mesmo mês.
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso".
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição" e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é "sentido dentro de casa" e "os objetos pendentes baloiçam", sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", segundo é referido no 'site' do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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