Governo da Madeira considera "normal" aumento do número de casos de Covid

O Governo da Madeira considera "normal" a tendência para o aumento diário do número de casos de covid-19 no arquipélago e não equaciona tomar qualquer "medida adicional" de contenção, indicou hoje o chefe do executivo, Miguel Albuquerque.

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Lusa
03/06/2022 20:18 ‧ 03/06/2022 por Lusa

País

Covid-19

"Enquanto o número de internados não aumentar e a capacidade do Serviço Regional de Saúde estiver, como está, em pleno, nós não temos de nos preocupar", disse.

Atualmente, estão hospitalizados 58 doentes com covid-19 na região autónoma, mas nenhum em cuidados intensivos.

O presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP) falava à margem da cerimónia de abertura do Mercado Quinhentista, em Machico, zona leste da ilha, um evento sociocultural, de natureza pedagógica, que foi criado pela escola básica e secundária local, em 2006, e agora é organizado em parceria com a Câmara Municipal, sendo um dos principais cartazes do concelho.

"Temos um conjunto de pessoas que estão a contrair [covid-19], mas os sintomas não são muito graves -- uma constipação, um resfriado -- e, por isso, neste momento, não há qualquer medida adicional para tomar", disse Miguel Albuquerque.

Hoje foi também confirmado um surto de covid-19 no Estabelecimento Prisional do Funchal, com 34 reclusos infetados.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais indicou que estes são os primeiros casos de infeção por SARS-CoV-2 registados na prisão do Funchal desde o início da pandemia, em março de 2020.

De acordo com o boletim epidemiológico referente a maio, hoje divulgado pela Secretaria Regional da Saúde, a Madeira registou 8.172 casos confirmados de covid-19 e 14 óbitos, com uma média diária de 263 novos infetados.

O arquipélago conta, desde o início da pandemia, com 117.885 casos de infeção confirmados e 287 óbitos associados à doença.

Na Madeira está em vigor a situação de alerta, até 30 de junho, e o uso de máscara continua obrigatório em unidades de saúde, lares, farmácias e outros estabelecimentos com utentes em situação frágil, bem como nos transportes públicos e recintos portuários e aeroportuários.

Leia Também: Covid-19: Quase 252 mil suspeitas de reinfeção desde o início da pandemia

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