A Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou, esta segunda-feira, que há mais 17 casos de Monkeypox em Portugal, aumentando o número total para 365.
De acordo com a nota publicada no side da DGS, a maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, no entanto, "já existem casos nas restantes regiões (Norte, Centro, Alentejo e Algarve)".
Os casos no nosso país mantêm-se apenas em homens "entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", segundo dados confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis.
A Direção-Geral da Saúde recorda que "uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas". Este período poderá, eventualmente, ultrapassar as quatro semanas.
Lembre-se que a doença manifesta-se em lesões que podem parecer idênticas à varicela. Os sintomas são lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço.
Monkeypox é do género Ortopoxvírus (o mais conhecido deste género é o da varíola) e a doença é transmissível através de contacto com animais, contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.
Quem tiver sintomas e sinais suspeitos da doença e se tiver tido contacto próximo com alguém que possa estar infetado pelo vírus, deve entrar em contacto com as autoridades de saúde e evitar contacto próximo com os outros. É ainda recomendada a higienização das mãos com regularidade.
[Notícia atualizada às 12h48]
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