O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou, esta terça-feira, o homólogo do Quénia, Uhuru Kenyatta, que se encontra em visita a Portugal.
Marcelo realçou que Kenyatta é um presidente "especial" porque "soube dar expressão a um legado histórico como grande potência independente".
"[O presidente do Quénia] soube recriar o legado histórico, soube ser ele próprio um campeão dos Oceanos, campeão da ação climática, campeão do entendimento entre povos, campeão do diálogo", apontou o chefe de Estado.
Para Marcelo, foi fácil criar empatia com alguém como Kenyatta que defende algo tão importante como os Oceanos.
"Nós defendemos o multilateralismo, ninguém é senhor absoluto da verdade, defendemos o papel das organizações internacionais, o papel do diálogo e da tolerância, a construção da paz em todas as circunstâncias e trabalhamos para isso", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República português classificou como "um sucesso" a copresidência com o Quénia da Conferência dos Oceanos, considerando que "seria impossível" para Portugal organizar a iniciativa sem este país.
Também o Presidente do Quénia saudou a oportunidade de coorganizar com Portugal esta conferência, salientando que são dois países "que dependem dos oceanos".
"Mais uma vez é algo que nos aproxima, somos dois países que dependem dos oceanos, é uma parte essencial do que somos, da nossa economia", defendeu Uhuru Kenyatta.
Marcelo Rebelo de Sousa falava numa conferência de imprensa conjunta (sem perguntas) com o Presidente da República do Quénia, no âmbito da visita de Estado a Portugal de Uhuru Kenyatta, numa altura em que decorre em Lisboa a II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, a que os dois países copresidem.
Recorde-se que o presidente do Quénia se encontra-se de visita a Portugal no âmbito da segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, o maior evento de sempre dedicado ao tema. Este evento é coorganizado por Portugal e Quénia.
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