"Não oiço objeções, fica, pois, decidida a sua adoção", afirmou o Chefe de Estado português, dirigindo-se ao plenário.
A adoção consensual do texto, intitulado "O nosso oceano, o nosso futuro, a nossa responsabilidade" e que ficará conhecido como 'Declaração de Lisboa', culminou a conferência que durante cinco dias reuniu representantes de mais de uma centena de países, incluindo chefes de Estado e do Governo.
A declaração assume o "falhanço coletivo" na conservação dos ecossistemas marinhos e a necessidade de "mais ambição para resolver o terrível estado do oceano".
O texto associa a degradação dos oceanos às alterações climáticas, "um dos maiores desafios" da atualidade, com os subscritores a comprometerem-se novamente, apesar das falhas, com "ação urgente" e "cooperação aos níveis global, regional e sub-regional para atingir todas as metas tão cedo quanto possível e sem atrasos indevidos".
A conferência de Lisboa, coorganizada por Portugal e Quénia, visava impulsionar esforços globais para a preservação dos oceanos e seguiu-se à de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 2017. A próxima será em França, em 2025.
[Notícia atualizada às 17h48]
Leia Também: Oceanos. Conferência da ONU em Lisboa termina hoje com declaração final