PCP recorda homem que venceu "sobre domínio colonial português"
O PCP transmitiu hoje as "sentidas condolências" ao MPLA e à população angolana pela morte do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, considerando que conduziu o país "à vitória sobre o domínio colonial português".
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País Eduardo dos Santos
Em comunicado, o PCP "transmite ao Movimento Popular para a Libertação de Angola [MPLA] e ao povo angolano as sentidas condolências" pela morte de José Eduardo dos Santos.
Os comunistas recordam Eduardo dos Santos como um homem "que conduziu o povo angolano à vitória sobre o domínio colonial português" enquanto presidente do MPLA e que depois de ser eleito Presidente da República travou "duríssimos combates, com dificuldades e complexidades", pela defesa e consolidação da independência do país, e "contra a agressão imperialista e racista".
"Recordando a contribuição de José Eduardo dos Santos para o desenvolvimento das tradicionais relações de amizade e solidariedade entre o PCP e o MPLA, assim como para as relações entre o povo português e o povo angolano, o PCP reitera ao MPLA o seu sentido pesar e a sua solidariedade", lê-se no comunicado.
O antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos morreu hoje aos 79 anos, anunciou a Presidência da República angolana.
"O Executivo da República de Angola leva ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional, com um sentimento de grande dor e consternação, o falecimento de sua Excelência o ex-presidente da República, engenheiro José Eduardo dos Santos, ocorrido hoje às 11:10 [10:10 em Lisboa], (...) após prolongada doença", pode ler-se no comunicado.
O executivo, que apresentou "profundos sentimentos de pesar" à família, apelou ainda "à serenidade de todos neste momento de dor e consternação".
O antigo chefe de Estado era "um estadista de grande dimensão histórica, que regeu durante muitos anos com clarividência e humanismo os destinos da nação angolana, em momentos muito difíceis", acrescenta o comunicado.
José Eduardo dos Santos sucedeu a Agostinho Neto como Presidente de Angola em 1979 e deixou o cargo em 2017, cumprindo uma das mais longas presidências no mundo.
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