"Está a decorrer uma reunião entre a Câmara Municipal de Sesimbra e a promotora Música no Coração para decidir se o Festival Super Bock Super Rock se mantém",refere a autarquia em resposta à Agência Lusa.
A 26.ª edição do festival está marcada de quinta-feira a sábado, com uma festa de antecipação na quarta-feira para os portadores do passe de três dias.
O recinto localiza-se num espaço arborizado, na Herdade do Cabeço da Flauta, num terreno entre a lagoa de Albufeira e a praia do Meco, no concelho de Sesimbra.
Além da área para os concertos, onde foram colocados quatro palcos, o recinto acolhe também uma zona de campismo para os espetadores e cujo acesso é permitido a partir de quarta-feira, véspera de começo do festival.
Do cartaz desta edição fazem parte nomes como A$AP Rocky, C. Tangana, Foals, DaBaby, Metronomy, Jamie XX, Hot Chip, Capitão Fausto, Capicua, David & Miguel e Conjunto Cuca Monga.
A última vez que o SBSR aconteceu foi em 2019, também naquele recinto, tendo tido duas edições adiadas -- em 2020 e 2021 - por causa da pandemia da covid-19.
O SBSR é uma iniciativa da promotora Música no Coração, do empresário Luís Montez.
Hoje, a SIC Notícias noticiou que numa reunião realizada na noite de segunda-feira com a Câmara Municipal de Sesimbra, a GNR deu parecer negativo à realização do Super Bock Super Rock no Meco, face ao estado de contingência motivado pelos incêndios.
Na segunda-feira, ainda antes da reunião, o promotor Luís Montez dizia à agência Lusa que a organização do festival estava "a tomar medidas de mitigação exigidas" e que tinha "tudo articulado com a Proteção Civil, bombeiros e segurança privada", contando com "reforço de bombeiros e segurança para vigiar o campismo".
Portugal continental entrou na segunda-feira em estado de contingência, devido às previsões meteorológicas que apontam para temperaturas muito elevadas nos próximos dias, com o esperado agravamento de risco de incêndios florestais.
A declaração do estado de contingência deve terminar às 23:59 de sexta-feira, mas o Ministério da Administração Interna (MAI) admitiu que poderá "ser prolongada caso seja necessário".
O estado de contingência proíbe o acesso, circulação e permanência nos espaços florestais, assim como a realização de trabalhos, nessas áreas.
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