Costa: "Ignições diminuíram mas risco de incêndios é elevadíssimo"

O primeiro-ministro afirmou hoje que se registou nos últimos dias uma diminuição do número de ignições no país, mas advertiu que o risco de incêndio é elevadíssimo em quase todo o país até ao final da semana.

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© Twitter / António Costa

Lusa
12/07/2022 14:56 ‧ 12/07/2022 por Lusa

País

Incêndios

Este alerta foi transmitido por António Costa em declarações aos jornalistas na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, concelho de Oeiras, após reuniões com entidades com responsabilidades na prevenção e combate a fogos florestais.

Após sucessivas perguntas sobre as condições para a realização de eventos junto a zonas de pinhal, como o festival de música Supre Bock Super Rock, ou a concentração motard de Faro, o primeiro-ministro reagiu: "Compreendo o interesse que esses eventos suscitam, mas esse é o menor problema que vamos ter no país".

"O grande problema que com que o país está mesmo confrontado nos próximos dias é o elevadíssimo risco de incêndio que cobre praticamente todo o território nacional. Cobre seguramente todo o território desde o rio Minho até à Lisboa, atenuando um pouco no Alentejo, mas não no Algarve, onde há previsão de ventos fortíssimos", declarou o líder do executivo.

Logo na sua declaração inicial, o primeiro-ministro realçou a "gravidade" das previsões meteorológicas para os próximos dias no território continental, o que torna "absolutamente fundamental que o todo o sistema de proteção civil esteja plenamente mobilizado, como está".

"Mas, sobretudo, todos temos a responsabilidade de evitar a ocorrência de incêndios. Registo o esforço que os portugueses têm feito", disse, antes de avançar com um dado que obteve após a reunião com o comando operacional da Proteção Civil.

"Nos últimos dias tem havido uma redução do número de ignições, ou seja, de novos incêndios. Isso é muito importante porque permite concentrar meios onde existem mesmo fatalidades", assinalou.

Para António Costa, a diminuição do número de ignições "é essencial".

"Esse esforço tem de continuar. A redução do número de ignições é muito importante para que as coisas possam correr o menos mal possível", acrescentou.

[Notícia atualizada às 15h36]

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