A Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou 56 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais quatro do que em todo o ano de 2021, no qual registaram 52 detenções.
Ontem, dia 18 de julho, o Comando Territorial de Braga, através de militares do Posto Territorial de Celorico de Basto e do Destacamento Territorial de Póvoa de Lanhoso, deteve mais dois homens de 45 e 49 anos pelo crime de incêndio florestal, em duas situações distintas, nos concelhos de Celorico de Basto e de Póvoa de Lanhoso.
Na primeira situação, no concelho de Póvoa de Lanhoso, no seguimento de uma denúncia por incêndio florestal na localidade de Taíde, "os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde identificaram o autor do incêndio, de 45 anos, que tinha na sua posse um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente junto do mesmo e com habitações próximas do local", pode ler-se no comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso e o detido será presente hoje, dia 19 de julho, a primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação.
Já no segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, na sequência de uma denúncia que um popular "teria visto o suspeito de 49 anos a tentar atear fogo a um terreno agrícola", os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde verificaram que já tinha deflagrado um incêndio. Esta ação contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Celorico de Basto, revela a nota.
O suspeito foi retido pelo popular que o viu atear o fogo até a chegada dos militares da Guarda, culminando na sua detenção. "No decorrer da ação o suspeito assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papeis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos", descreve a missiva.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães, para aplicação das medidas de coação.
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