Elementos do Exército vão reforçar a vigilância nos territórios onde deflagrou no domingo o incêndio em Cortinhas, no concelho de Murça, distrito de Vila Real, informou hoje o Comandante Regional do Norte da Proteção Civil, Rodrigues Alves.
Num balanço feito esta manhã aos jornalistas, numa altura em que o fogo se encontra em fase de resolução, Rodrigues Alves explicou que o Exército, "para além de ajudar nas operações de vigilância, é também um fator dissuasor", numa altura em que a principal preocupação é o perigo de reacendimentos.
"Neste momento ainda mantemos 607 operacionais no terreno, dos quais 522 são dos bombeiros, apoiados por 211 veículos das 12 entidades que estão presentes neste teatro de operações", detalhou.
O comandante adiantou ainda que, ontem, houve "grande incremento de trabalho com máquinas de rasto" e frisou que espera que as operações "de consolidação e rescaldo" que estão a decorrer "levem a bom porto e que dentro em breve se possa ter alguma calmia" naquele território e para a população que nele habitam.
"Vamos ver se hoje, com as temperaturas que se vão fazer sentir e com o vento previsto para a tarde será o derradeiro dia desta operação", afirmou, garantindo que amanhã, certamente, "ainda haverá homens no terreno".
Portugal continental permanece em situação de alerta até hoje, devido ao risco de incêndio.
Vários distritos do interior norte e centro, bem como o de Faro apresentam hoje perigo máximo de incêndio.
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