Encarnação Sousa nasceu em plena monarquia, a 20 de março de 1909. Natural de Tourais, no concelho de Seia, viveu uma temporada em África e sobreviveu a duas pandemias, a duas guerras mundiais, e ainda a uma ditadura. A mulher, que detinha o título de mais velha em Portugal – e das mais idosas na Europa –, morreu na madrugada de quinta-feira, aos 113 anos.
Há mais de 10 anos que Encarnação Sousa era utente do lar do Centro Social e Paroquial Nossa Senhora Assunção, de Vila Nova de Tazem, em Gouveia. Na quinta-feira, foi transportada para o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz, em Oliveira do Hospital, onde acabou por morrer, soube o Notícias ao Minuto.
Descrita por fonte da Freguesia de Vila Nova de Tazem como uma “pessoa muito simpática e sociável”, que “sempre trabalhou em casa”, e que “gostava do seu copo de vinho”, Encarnação Sousa teve nove filhos, deixando 14 netos, 23 bisnetos e três trinetos.
Encarnação Sousa com o marido e sete dos nove filhos© Reprodução
O funeral está marcado para sábado, dia 23 de julho, depois de uma missa de corpo presente, às 19h, na Igreja Matriz de Vila Nova de Tazem.
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