A Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou com um novo balanço quanto ao número de casos de Monkeypox, revelando, esta quinta-feira, que, até 3 de agosto, foram identificados um total de 710 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal. Sublinhe-se que o último balanço, feito na passada sexta-feira, dava conta de 633 casos, o que significa que foram diagnosticados mais 77 casos na última semana.
A presença do vírus VMPX foi detetada em Portugal em 3 de maio, com a confirmação laboratorial de cinco casos de infeção.
Em 16 de julho, foi iniciada a vacinação dos primeiros três contactos próximos de casos e, desde então, continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões do país, informou ainda a DGS.
De acordo com a nota publicada no site, até à passada segunda-feira, 1 de agosto, foram vacinados "73 contactos dos 104 considerados elegíveis (70,2%)". Continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões.
509 (82,5%) da totalidade dos casos de Monkeypox no país foram reportados na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. No entanto, foram registados casos em todas as regiões de Portugal continental e Região Autónoma da Madeira.
De acordo com a DGS, dos casos reportados no Sistema de Vigilância Epidemiológica a maior parte pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos e são do sexo masculino, havendo agora quatro casos do sexo feminino, mais dois do que há uma semana.
De acordo com a autoridade de saúde, os 10 países mais afetados por este surto, que congregam 88% dos casos reportados globalmente, são Espanha, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, França, Países Baixos, Canadá, Portugal, Brasil e Itália.
Segundo a DGS, uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.
[Notícia atualizada às 23h32]
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