Passos Coelho pode estar a preparar-se para voltar à vida política

Marques Mendes considerou sobre a aparição do ex-primeiro-ministro no Pontal.

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Marta Amorim
14/08/2022 21:46 ‧ 14/08/2022 por Marta Amorim

Política

Marques Mendes

Luís Marques Mendes comentou, este domingo, a aparição do ex-primeiro-ministro no Pontal para apoiar Luís Montenegro dizendo que este “gostava eventualmente” de voltar a ser primeiro-ministro ou "de se candidatar à presidência da República".

Abordando ainda o novo ano político, antecipou o discurso de Montenegro com um plano "concreto, imediato e quantificado de medidas para apoiar socialmente pessoas e empresas devido ao aumento de preços" e considerou ainda que a Iniciativa Liberal teve um boa reentre com discurso bem estruturado. Marques Mendes considerou que a IL se está a consolidar, substituindo o CDS enquanto parceiro de um eventual governo do centro-direita. 

A subida dos preços na alimentação e na energia foi outro dos temas abordados por Marques Mendes no seu espaço de comentário. 

"É um grande drama social. É um drama para as famílias mais pobres que evidentemente são as que mais sofrem, mas é também já hoje para a classe média", considerou. 

"A inflação está já num valor brutal e estas subidas de preços são de facto um pesadelo para a generalidade das famílias portuguesas, considerou o antigo líder do PSD. "As famílias mais pobres levam com inflação enorme", referiu. 

Fazendo-se auxiliar de gráficos, mostrou, por exemplo, como o gás subiu, no espaço de um ano, 36%. Com as dados da DECO, mostra ainda como o óleo, o frango, os bifes de peru ou o salmão são alguns dos produtos alimentares que mais subiram de preço. Para Marques Mendes estes dados são "preocupantes". 

"Famílias mais pobres levam com inflação enorme"

Abordando outro dos temas da atualidade, Marques Mendes comentou o caso polémico de Fernando Medina e da contratação de Sérgio Figueiredo. 

"Este caso é um erro monumental de Fernando Medina por três razões fáceis de explicar. Fica a sensação de que houve troca de favores. Quando Sérgio Figueiredo era diretor da TVI contratou Medina para comentador, agora Medina é ministro e contrata Sérgio Figueredo para consultor. Se isto não é troca de favores, não sei que diga", começou por dizer.

Passando à segunda razão, diz que esta é um "desqualificação da administração pública". "Contratar do exterior para alegadamente avaliar e tratar políticas públicas é desqualificação inaceitável", afirmou, referindo que "a nossa administração pública é mal paga, mas mesmo mal paga, tem gente muito boa, competente e trabalhadora". 

Finalizando, o terceiro erro é o salário, não estando em causa a competência, mas como os valores vão criar "irritações humanas e legítimas". 

Marques Mendes aponta como errático também o facto de não terem havido comentários públicos em de Medina nem de Costa, frisando que este é um sinal de "arrogância". 

Outro sinal de arrogância, asseverou, foram as declarações da Ministra da agricultura. "Pouca gente conhece mas ela, quando aparece, normalmente faz asneira ou diz asneira", declarou, referindo-se à tensão com a CAP

Leia Também: Sérgio Figueiredo. Este tipo de decisões "desgastam o Governo"

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