De acordo com a informação do site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estava mobilizado a esta hora um total de 946 operacionais, 277 viaturas terrestres e cinco meios aéreos.
Contudo, a maioria (418 operacionais) do dispositivo estava concentrada nas duas ocorrências em resolução, nomeadamente o fogo que deflagrou na sexta-feira no concelho de Ourém, que reunia mais de 300 operacionais e cerca de uma centena de veículos.
Entre os incêndios considerados ativos, o fogo que lavra desde a madrugada de sábado na freguesia de Canelas, concelho de Penafiel (distrito do Porto), era o que mobilizava mais meios, com 86 operacionais, apoiados por 31 viaturas. Este incêndio chegou a ser dado como em resolução durante a tarde de sábado, mas voltou a estar ativo.
Quanto ao incêndio que deflagrou no sábado na Costa da Caparica, concelho de Almada, e que obrigou ao corte do acesso ao parque da praia de São João, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal disse à Lusa que foi dado como dominado às 00h49.
Os trabalhos de rescaldo no local mobilizam atualmente 69 operacionais e 22 veículos. Segundo adiantou à Lusa o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, José Ricardo, "até ao momento o acesso à praia está vedado a pessoas e automóveis, devendo o mesmo ser feito pelas praias laterais".
Portugal entrou hoje, às 00h00, em situação de alerta devido ao "agravamento do risco de incêndio rural" e ao aumento das temperaturas, após semanas com fogos que, só na serra da Estrela, destruiu mais de 28 mil hectares.
A situação de alerta, anunciada na sexta-feira, mas formalizada no sábado, por decisão dos ministérios da Administração Interna, Defesa Nacional, do Trabalho, da Saúde, do Ambiente e da Agricultura, prevê medidas extraordinárias e será reavaliada pelo Governo na segunda-feira.
De hoje até terça-feira, é proibido circular ou permanecer nos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem, fazer queimadas ou trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos que tenham a ver com combate a incêndios.
É igualmente proibido o uso de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos, estando suspensas as autorizações que tenham sido entretanto emitidas, de acordo com a informação do Ministério da Administração Interna.
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