Os 21 fogos em curso estavam a ser combatidos por 936 operacionais e 268 meios terrestres.
De acordo com Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22:30, estavam em resolução 10 incêndios rurais, com 270 operacionais, apoiados por 80 viaturas.
Na Samardã estavam 431 operacionais, apoiados por 122 veículos.
O incêndio que deflagrou domingo na Samardã sofreu duas "reativações fortes" esta tarde que estavam a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se fazia sentir, segundo a Proteção Civil.
As reativações ocorreram nas zonas de Relva, zona da serra do Alvão, e de Fortunho, em dois locais completamente opostos.
A intensidade do vento aumentou muito esta tarde e o facto de os meios aéreos não poderem operar à noite causa grandes preocupações no terreno.
Em Relva, o fogo desenvolve-se numa área de mato muito denso.
Depois de queimar cerca de 4.500 hectares de mato e pinhal, o incêndio entrou em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira.
Na serra Alvão continua a lavrar um outro incêndio, que teve início pelas 10:30, tratando-se, segundo fonte da Câmara de Vila Real, de um segundo fogo.
Às 22:30, estavam em conclusão 33 incêndios, envolvendo 916 operacionais e 298 meios terrestres.
A área ardida em Portugal devido aos incêndios deste ano já ultrapassou os 100 mil hectares, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) hoje divulgados.
Os dados provisórios até hoje, obtidos com base no Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), registam que arderam 103.332 hectares, 51% de povoamentos florestais, 39% de matos e 10% de área de agricultura.
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