Marta Temido demitiu-se esta madrugada, alegando não ter condições para se manter no cargo de ministra da Saúde. Após a sua decisão, e por solidariedade,os seus secretários de Estado Lacerda Sales e Maria de Fátima Fonseca devem acompanhá-la.
A demissão da ministra pressupõe que todo o seu gabinete se torne, a partir desse momento, demissionário. Assim, ao confirmar-se a saída de Marta Temido, António Lacerda Sales (um dos principais nomes na linha de sucessão da ministra) e Fátima Fonseca devem seguir os passos da agora ex-titular da pasta da Saúde.
Este é, saliente-se, um procedimento habitual, sempre que um ministro decide abandonar o cargo.
Recorde-se que Marta Temido apresentou a demissão esta madrugada a meio de um processo negocial com os sindicatos, a poucos dias de se iniciar uma nova fase da vacinação contra a Covid-19.
Fê-lo por entender que "deixou de ter condições" para exercer o cargo. A demissão, já aceite pelo primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assumiu que aguarda o pedido de exoneração da ministra da Saúde e a proposta de nomeação do seu substituto.
Marta Temido iniciou funções como ministra da Saúde em outubro de 2018, sucedendo a Adalberto Campos Fernandes, e foi ministra durante os três últimos três executivos, liderados por António Costa.
[Notícia atualizada às 20h34]