DGS quer "vacinar rapidamente 3 milhões de pessoas". Máscara? Pode voltar
Graça Freitas não descarta o regresso da máscara e apresenta o calendário de vacinação.
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País Vacinação
A campanha de vacinação contra a Covid-19 e gripe começa esta quarta-feira, e prolonga-se até ao dia 17 de dezembro. O processo começa, "simbolicamente", nalguns centros, no dia 7, e em "produção massiva" no resto do país, a 8, sublinhou Graça Freitas, esta manhã de segunda-feira, à RTP.
A vacinação começa para pessoas com 80 ou mais anos de idade e pessoas de qualquer idade elegíveis com comorbilidades ou doenças crónicas.
Depois, "daqui a uma mês", será para pessoas com mais de 70 anos - fase que dura até 4 de novembro. A partir dessa data, serão chamadas as pessoas com 60 ou mais anos de idade.
Estas convocatórias terminarão a 17 de dezembro, o que "não quer dizer que termine a data de vacinação", garante a Diretora-Geral da Saúde.
Estão ainda incluídos nesta lista profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.
Estas pessoas serão contactadas, sendo que nos centros mais pequenos poderão ser contactadas de duas formas - via mensagem ou chamada telefónica.
Sempre que cada faixa etária estiver vacinada a 80%, será instaurado o regime de Casa Aberta, onde a cada pessoa basta comparecer no local para poder receber a vacina.
"Este é o plano montado para vacinar rapidamente 3 milhões de pessoas", referiu Graça Freitas, que admite lugar para ajustes.
As vacinas a ser utilizadas nesta campanha de vacinação serão as adaptadas contra as novas variantes, recomendadas pela EMA, uma vez que estas vacinas têm um perfil de eficácia e segurança adaptado às atuais variantes de SARS-Cov-2 em vacinação. Contudo, para quem nunca foi vacinado contra a Covid-19, as únicas vacinas aprovadas são as originais.
Graça Freitas não descarta regresso da máscara
"Pode acontecer", revela Graça Freitas, sobre o possível retorno do uso da máscara em espaços públicos cuja obrigatoriedade foi recentemente levantada.
"Vamos provavelmente ter vagas, para a gripe e para a Covid-19, e será de senso comum (...) voltarmos a ter por nós próprios alguma contenção de proteção", asseverou.
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