O Presidente da República deu posse, esta sexta-feira, a três novos secretários Estado, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.
Na cerimónia, onde esteve o primeiro-ministro, António Costa, tomaram posse o secretário de Estado Adjunto do primeiro-Ministro, Luís Miguel da Silva Alves, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Jorge Almeida Perdigão Seleiro Mestre e secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Fernandes Tavares - que 'fecha' assim a equipa do novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
CEO do SNS será conhecido nos próximos dias
O responsável pela tutela da Saúde decidiu "realçar" o lugar ocupado por Margarida Fernandes Tavares. "É a primeira vez que há um secretário de Estado com esta designação. E esse é um sinal político que nós temos que fazer também para proteger a saúde dos portugueses", afirmou Manuel Pizarro, explicando que para além dos serviços de saúde é também precisa "uma estratégia nacional na qual toda a sociedade" seja chamada à envolvência.
O governante teve ainda uma palavra para o novo secretário de Estado da Saúde e comentou a 'luz verde' dada pelo Presidente da República. "Estou muito satisfeito com a promulgação deste diploma, que permite operacionalizar a direção executivo do Serviço Nacional de Saúde", afirmou, comentando a promulgação dada por Marcelo também hoje.
"Vamos trabalhar para encontrar um diretor-executivo e uma equipa de gestão para o Serviço Nacional de Saúde", garantiu, não se referindo a Fernando Araújo, administrador do Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, que tem vindo a ser o nome apontado para CEO do SNS. "Só faríamos convites depois da promulgação do diploma", garantiu o governante, explicando que esta direção vai "melhorar o funcionamento em rede dos serviços". "Não apenas o funcionamento em rede no plano horizontal - cuidados de saúde primários e hospitais -, mas também a articulação das diferentes redes", elucidou, exemplificando com as unidades de cuidados paliativos ou rede de emergência médica.
Durante as declarações prestadas em Belém, o governante disse que o novo CEO do SNS seria escolhido nos próximos dias e que a cargo deste ficaria a escolha da sua equipa de gestão.
"Faremos o esforço para encontrar a melhor pessoa possível para diretor-executivo e a melhor equipa [...]. E nada disto, repito, desresponsabiliza o Governo e o Ministério da Saúde
Manuel Pizarro notou ainda que continuava a ser "obrigação do do Governo" garantir os meios adequados ao SNS. "Reconhecemos que há dificuldades e a nossa expetativa é que sim, o acesso e satisfações das pessoas melhore. É para isso que vamos trabalhar. Agora, com uma organização diferente separando a condução técnica e operacional da condução política", sublinhou.
O responsável lembrou ainda a entrada em funções decorrerá a de outubro, e que "a plenitude do funcionamento da direção executiva a partir do dia de janeiro". "Faremos o esforço para encontrar a melhor pessoa possível para diretor-executivo e a melhor equipa [...]. E nada disto, repito, desresponsabiliza o Governo e o Ministério da Saúde, que é responsável não só por garantir os meios, como também por definir as orientações gerais da política de Saúde", afirmou.
[Notícia atualizada às 20h13 ]
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